O coelho rosa estava com tanta fome que comeu um relógio ao molho pardo, se engasgou e virou egoísta. O tempo então parou para ele e o mundo se tornou uma grande epopéia caótica.
O coelho viu então aquilo que não se vê, que acontece tão depressa que nossos sentidos não conseguem acompanhar nem perceber.
Na grama, ao pé da montanha, havia pequenos seres com uma grande cabeça azul cheia de pequenos tubos que se assemelhavam a pêlos e de olhos pequenos. Esta cabeça era sustentada por uma comprida perna que no final se divide em dois pés.
- Quem são vocês? - pergunta o coelho.
- Somos Magalumpes.
E foram embora.
Das nuvens rosas jorrava um líquido azul. Podia se ver as longínquas montanhas de sorvete de flocos.
E num paft puft!, o coelho voltou à normalidade de sua toca, e se lembrou que não fala, não pensa, nem anda sob duas pernas.
A ordem se reestabilizou.
PS.: Ainda não tenho certeza quanto ao nome.
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Um comentário:
Um dos seus melhores post, se não for o melhor.
Esse Rafael eu conheço, haha.
=**
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